Covardia, inação, culpa, doença.
Este é um processo natural para a manifestação dos mais variados tipos de
doenças psicossomáticas, mesmo as não comprovadas cientificamente, mas
observadas em consultórios terapêuticos. Para ficar mais claro, trago o
significado da palavra covardia. Covardia, oposto de bravura e coragem, é
deixar de fazer algo, desistir no meio do caminho, é abandonar a luta pela
metade pela falta de confiança em si próprio.
Não é preciso muito esforço, nem
muita observação para identificar pessoas absolutamente estagnadas em
consequência de um ato de desistência. O fato ocorreu, ela não teve coragem de
agir, nem de reagir e o tempo passou. Ela então ficou naquele estagio de
pensamento e inação. Continua no tempo presente, sem planejar o futuro, vivendo
no passado onde originou o desequilíbrio.
Os vírus e as bactérias
“entenderam” este estado e se multiplicaram de tal forma que sua proliferação
se transformou em doença física. A fraqueza ou a covardia foi tanta que gerou a
doença, porem antes do estado mórbido alcançar o físico, ele alcançou a
dimensão emocional e energética através da culpa por não ter dado solução ao
obstáculo relativamente pequeno na ocasião remota.
Com o passar dos anos a explosão
se tornou algo impossível, do contrario o corpo físico ruiria, devido à
implosão interna. O excesso de trabalho, a fuga excessiva levou este individuo
a criar e a cultivar a doença. O não enfrentamento o levou ao desleixo e a
falta de beleza até mesmo externa.
Com base nesta situação simples,
mas que se tornou complexa, é que devemos ficar atentos para que vírus e
bactérias, seres tão minúsculos, não se transformem em monstros destruidores de
uma estrutura tão grandiosa que é o corpo físico. Atenção ainda maior para as
emoções para que elas não se transformem em sentimentos densos como mágoa e
ódio destruindo, mesmo que temporariamente, a nossa maior defesa: o auto amor.
Ademildes Rodrigues | www.essencialsaude.com.br