segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Mandala



Mandala é um símbolo que encerra conhecimento e poder. Representa os processos cíclicos de transformação no universo. Pode ajudá-lo a ver dentro e fora de si mesmo, representando a realidade em sua forma mais profunda.
Aciona forças desconhecidas que agem de acordo com as leis universais da criação e manutenção do mundo.
Sua forma gera energia espontânea, podendo ser contemplada, traçada, imaginada, estudada, adivinhada, representada, dançada...
Uma mandala indica o caminho da transformação e do desenvolvimento. É uma ferramenta universal para a resolução de problemas relativos ao ser e à ação.


Toda mandala é útil na pesquisa e descoberta de coisas e ideias novas e na compreensão das já conhecidas.
Pode ser aplicada tanto a assuntos da vida interior, como aos da vida exterior e material.
É instrumento de planejamento e execução, induzindo o exame e a definição de todas as etapas necessárias ao desenvolvimento harmonioso do Homem dentro de um processo de transformação.
Auxilia no autoconhecimento, na psicologia e nas relações interpessoais.
Representa a unidade na multiplicidade,a unidade cíclica ou recorrente, o tempo e a eternidade. Por isso, sempre sugere transformação.
Olhe-a como se fosse você mesmo, não num espelho, mas como outro ser o vê, ou como você veria o seu próximo.
Assim, descubra-se através das mandalas e seja feliz!




terça-feira, 14 de agosto de 2012

Origem e desenvolvimento da terapia auricular


Como mostram todas as pesquisas, a origem do diagnóstico e tratamento pelo microssistema da orelha teve origem na China.
Nos antigos textos do Huang Ti Nei Jing (O Livro do Imperador Amarelo), se observava a estreita relação do pavilhão auricular com o resto do corpo.
Em escavações na província de Hu Nam, antropólogos chineses encontraram, em1973, um livro antigo de período Han, talvez o mais antigo sobre o assunto, onde se declara que:
 “OS MEMBROS, OS OLHOS, A FACE E A GARGANTA, TODOS SE REÚNEM ATRAVÉS DOS CANAIS E VASOS NA ORELHA”.
Depois da fundação da Nova China, o sistema médico neste país ganhou um amplo e rápido desenvolvimento.
Em Dezembro de 1958, Ye Xiao Wu publica na revista de Medicina Tradicional de Shangai os estudos realizados pelo médico francês PAUL NORGIER, sobre a relação de certas zonas do pavilhão auricular com os órgãos internos. Foi NORGIER o primeiro a representar na orelha um corpo na posição fetal.
Descritivamente, admite-se que a orelha simule um feto invertido dentro do útero

Este mapa serviu de grande impulso aos médicos chineses para começar um profundo estudo da auriculoterapia, tanto dentro como fora da china, tomando como base a experiência capturada nos textos antigos, assentando assim as bases da auriculoterapia atual.
A descrição das patologias tratadas com auriculoterapia também obteve um amplo desenvolvimento chegando a validar-se o tratamento em torno de 150 patologias distribuídas em enfermidades de medicina interna, cirurgia, ginecologia, pediatria, otorrinolaringologista, ortopedia etc.
Os estudos passaram a ser realizados dentro das faculdades por médicos da Medicina Tradicional Chinesa e ocidental, aprofundando assim, cada vez mais neste método de tratamento simples e eficaz.
Portanto podemos resumir que com a ajuda de Norgier, os Chineses retomaram uma sabedoria milenar e trouxeram até nós a oportunidade de aprender a auriculoterapia, já bem mais elaborada e comprovada cientificamente.