quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Família


Família biológica, família espiritual, família cósmica. Mas afinal o que é família? Podíamos dizer que é um agrupamento de pessoas que se juntam em torno de um objetivo comum? Talvez sim. Quando vejo certas posturas de pessoas ditas da família, mas não biológica, vejo que posso classificar como sendo um grupo de pessoas em busca de um objetivo comum porque as colocações são bem parecidas e fica visível como são grupos de amigos e de inimigos juntos caminhando em busca de aperfeiçoamento.
Os relatos que ouvimos, as acusações e os sentimentos mal resolvidos que aparecem de repente, mas que não são de repente, mostram o nível e a quantidade de conflitos mal resolvidos ao longo da história.
Mas há também o outro lado. O daqueles que se amam profundamente e trabalham em sinergia profunda, dando a entender a quantidade de experiências vividas e trabalhadas ao longo dos tempos, que os tornaram parceiros, no mais profundo sentido da palavra.
Porém, e apesar de tudo, a família biológica é a base para que o espírito nela reencarnado possa agir de forma mais consciente de suas responsabilidades. Se a ele for dado os valores e educação mínimos ao aprendizado, com certeza será um adulto mais responsável. Porém isto não o isenta de buscar aprimoramento — compromisso pessoal —, isso faz parte do conjunto de experiências vivenciadas no decorrer de sua vida espiritual.
Cada vez que nasce numa família capaz de lhe transmitir algo mais, como segurança e conceitos altruístas, mais ainda ele crescerá. Cabe aos pais, mais que palavras, darem exemplo de como ser uma pessoa de bem e de caráter.
O espírito Alex Zarthú fala em seu livro Superando os desafios íntimos, psicografia de Robson Pinheiro e editado pela Casa dos Espíritos Editora, de forma brilhante a seguinte frase: “A família precisa erguer-se em bases sólidas de amor e estruturar-se no diálogo claro e construtivo. Os valores morais precisam ser reacendidos no altar doméstico através do estudo e da vivência do Evangelho. (…)”, ou seja, sem amor e Evangelho fica difícil edificar bases sólidas para formar um adulto consciente de seu deveres enquanto ser universal e, portanto, responsável por cada um de seus atos.
O grande diferencial para um bom terapeuta é saber se colocar diante de seu consulente tal qual um pai ou mãe, que sabe ouvir, sem se envolver emocionalmente, dar orientações e mostrar opções de escolhas, mas a decisão sempre será do outro. O caminho escolhido será sempre dele.
Portanto, cabe a nós terapeutas ou apenas pessoas que escolheram seguir o caminho, a arte do ouvir, saber qual o momento de falar e qual o momento de calar respeitando as escolhas de cada um.

Ademildes Rodrigues | www.essencialsaude.com.br

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Quem brinca tem saúde

Todos somos mais ou menos sensíveis. Alguns têm sensibilidade para a música, outros para a pintura, outros para a culinária e cada um vai descobrindo o que o toca mais profundamente. Estas habilidades são muitas vezes despertadas no indivíduo ainda quando criança e isto faz dela uma criança mais ou menos inquieta, porém saudável e feliz.
O tempo vai passando as atribulações vão se aproximando, a criança artista passa a ser um jovem preocupado e tenso, pois as responsabilidades se aproximam, ele precisa trabalhar, ganhar dinheiro, ficar rico, casar, ter filhos, comprar casa, carro, etc, etc, etc. O que acontece então? O artista leve e feliz que pintava, cantava, escrevia se transforma em alguém estressado e mal-humorado. A leveza ficou esquecida em meio a tantos afazeres. A doçura foi substituída pela seriedade implacável do acertar sempre. Antes quando cantava e errava o tom, ele voltava e tentava até encontrar o tom certo. Agora não pode mais. Não pode errar, pois errando será criticado ou quem sabe substituído.
A criança não fica preocupada se está errando ou não, ela simplesmente faz. Errando faz novamente sem culpa, sem pressa e sem peso. Ela não está nem um pouco preocupada se será ou não criticada, pois isso não tem a menor importância. Ela só quer brincar.
O adulto quer fazer tudo com muita pressa e, como diz o dito popular: “quem tem pressa queima os dedos e como cru. ”
É preciso suavizar as atitudes, ser mais leve, brincar mais, sorrir mais, cantar mais. O sorriso alegra a alma e deixa o corpo mais bonito. Ter sensibilidade é ter Deus no coração, é ter calma a mente, é se abrir para a vida e para as pessoas e, acima de tudo, é abrir-se numa busca constante de auto amor e felicidade.
A criança está sempre com um sorriso estampado no rosto, elas brinca, cai e levanta sempre, pois quer acertar. A criança que não brinca é uma criança doente. A sensibilidade nos traz saúde.
Devemos ser como crianças sempre sorrindo, alegres e descontraídas. Trabalhando sim, tendo responsabilidades sim, mas, nos permitindo ser leves e buscar o contentamento. Cair sim por que não? Mas levantar de cabeça erguida, aceitando o auto perdão e dar permissão para a felicidade se fazer presença constante.
“Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas”. Lc 18:16
 
Ademildes Rodrigues | www.essencialsaude.com.br
 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

ÉTICA E CONHECIMENTO NA TERAPIA HOLÍSTICA

Um terapeuta que mantém, em seu dia a dia, uma conduta equilibrada, livre de toxinas físicas e mentais, e que alimenta a vontade firme no desejo do bem, certamente, independentemente da técnica utilizada, obterá auxílio de forças superiores em seu trabalho. A mente conectada à luz do conhecimento e às Leis do amor e da caridade poderá desenvolver a intuição mais clara e assertiva para a condução dos tratamentos holísticos.
É preciso ter muito cuidado com as fantasias próprias da imaturidade espiritual e falta de conhecimento diante de muitas Leis Universais. O conhecimento de física, biologia, anatomia sutil, dimensões do pensamento e principalmente das leis do magnetismo, podem proteger o terapeuta de misticismos, muitas vezes regados de uma imensa e perigosa “boa vontade”, que pode levar a enganos infantis na interpretação de fenômenos que ainda não estão dominados.
 
Duvidem sempre, pesquisem muito, comprovem tudo!
 

 
Esse é o pensamento ético do terapeuta sério, capacitado a trabalhar no século XXI, onde todas as ciências estão comprovando a força das práticas integrativas e complementares para a saúde global da humanidade.
 
Sheila Teixeira
www.essencialsaude.com.br

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Perseguição. Mania ou desejo?


Seja, porém, o vosso sim, sim e o vosso não, não. O que passar disso vem do maligno. Mt 5:37

Quando leio este trecho bíblico fico a refletir quão sábias são as palavras do Cristo e quão simples pode ser a vida se o evangelho for seguido, abstraindo nas letras e extraindo seu sentindo, dando valor e entendimento a elas.

Seja o seu falar sim, sim. A tomada de atitude é fundamental na vida daquele que quer ter sucesso nos mais variados campos que a vida oferece. O sim pode ser dito quando se recebe propostas profissionais, sim para propostas emocionais, sim para si, no sentido de aceitar a realidade como se apresenta e mudá-la, se preciso for, aos poucos, mas com determinação e firmeza.

Seja o seu não, não. Dizer não às dores, ao fracasso, analisando e extraindo o que de melhor ele trouxe, dizer não ao não com afirmativas consistentes e bem definidas. Dizer não aos excessos seja eles de ordem interna ou externa. Dizer não aos vícios, às compulsões, buscando no sim os elementos de substituição para o espaço que ficará vazio. Um exemplo de substituição é trocar o não da preguiça ou da indisposição pelo sim de uma atividade física. Ela, além de preencher a lacuna da inação, levará o corpo a produzir os hormônios necessários ao bem estar e movimentará a energia de tal forma que não haverá possibilidade de a saúde não fazer morada no corpo e na alma.

Utilizando este trecho bíblico não tenho intenção de fazer exegese bíblica, mas tão somente, utilizar um versículo como metáfora, e aplica-lo à realidade no cotidiano.

Os indivíduos que têm por hábito afirmar que são perseguidos, muitas vezes não o são. Um número razoável de pessoas, na verdade, estão num processo de inação contínuo e por isso nenhuma possibilidade mais clara de sucesso acontece. Afinal de contas, quanto mais parado, mais parado. Quanto mais movimento, mais movimento. É lei universal e não há como revogar.

As pessoas que permanecem neste estágio estão sendo perseguidas ou têm vontade de ser? Transferir responsabilidades é um hábito bastante arraigado na mente humana. Não podemos eximir de que existem casos em que há sim, influência externa em que o individuo adquire manias de perseguição; isto é patológico e precisa ser tratado. Mas não é esta a abordagem que faço. Minha proposta aqui é refletir sobre os casos em que o indivíduo parou no tempo e quer, a todo custo, encontrar um responsável pelo seu infortúnio.
 

Se você que me lê está estagiando nesta empresa da inércia, está na hora, no exato momento, de se demitir e iniciar outra etapa: a de autônomo. Assumir a autonomia de sua vida, construir seu destino, olhar-se no espelho com orgulho e coragem, sabendo que a rota sempre pode ser refeita e que depende exclusivamente de você ser um fracassado ou um vitorioso. O que você acha de levantar agora?

Ademildes Rodrigues 
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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Onde estou?

Ele respondeu: ouvia tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu e escondi-me. Perguntou-lhe Deus: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comeste? Gn 3:10-11

A culpa é um dos grandes entraves na sociedade dos humanos. A grande maioria das pessoas vive imersa em seus processos íntimos de tal forma que não despertaram para a possibilidade de fazer um contato mais estreito com suas emoções. Algumas até, acredito, não sabem que possuem algo além do comer, beber e dormir.
Não analisando, mas comparando o diálogo de Adão com Deus no mito Adão e Eva que está em Gêneses, é possível observar como esta culpa está arraigada na mente e na cultura da humanidade. O hábito de se esconder e responsabilizar o outro por seus infortúnios vem de uma era muito distante. Talvez isso explique, mas não justifica, este sentimento tão encrustado nas entranhas do ser pensante.

culpa

Onde estou? Quem sou eu? Qual meu papel na sociedade? São perguntas que talvez Adão e Eva tenham feito ao descobrirem-se nus. Estas são as mesmas perguntas que nos ouvimos fazer e ouvimos daqueles que nos procuram nos consultórios de terapia.
Por outro lado, ao admitir-se nu do sucesso, nu de felicidade, nu de dinheiro, nu de emoções positivas, chega-se à belíssima conclusão de que é o momento de se vestir. Quando a ideia de vestir-se chega à mente consciente, é porque o indivíduo entendeu que aquele caminho não lhe tem mais utilidade e que, portanto, é hora de admitir a situação atual e buscar novos entendimentos. Pode até ficar mais fácil estando nu, afinal não estando vestido o trabalho de despir-se fica economizado.
Mas eu pergunto: não tem nada mesmo? Dizer que não que não é possuidor de nada é negar-se, pois todos têm algo para ofertar. É preciso sim despir-se de sentimentos e emoções que não levam ao crescimento, mas é importante reconhecer o que há de melhor em si e, a partir deste ponto, reformular o que não está no mais alto nível de perfeição e torná-lo no mínimo, aceitável.
Afinal onde estou? Você está em um planeta maravilhoso com imensas possibilidades ser uma pessoa muito feliz, realizada e sorridente.
Quem sou eu? Sou aquele ser em busca constante de aprendizado vivendo num planeta maravilhoso que oferece uma infinidade de possibilidades de ser feliz, realizado, sorridente e amado.
Qual o meu papel na sociedade? Qual poderá ser o papel de uma pessoa feliz, realizada, sorridente e amada que vive num planeta maravilhoso? Ao fazer esta pergunta de forma consciente a resposta fluirá com naturalidade.
Sendo assim, proponho refletir sobre como se fazer útil e levar ideias de utilidade para outros. Só seremos verdadeiramente felizes quando nos sentirmos úteis, servindo, amparando e acima de tudo amando.
Ademildes Rodrigues 
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terça-feira, 25 de agosto de 2015

EU SOU



Sou um rico corpo que descansa sobre as rochas e sobre o mar.
Sou o sal puro que salga e a dá sabor ao insosso sem torná-lo insalubre.
Regendo a força do vento e das tempestades sabendo para onde ir e como chegar, eu trago o seu melhor e não preciso mostrar o seu pior.
Sou as estrelas que brilham no universo sem nada pedir em troca. Sou semente, sou planta, sou gente.
Quando olho para você me vejo, quando olho para o seu futuro me vejo agora. Quando olho para o seu presente me vejo outrora.
Sem sombra nem água fresca, mas certo de que tudo cresça eu te olho e me ofereço com apreço.
Veja-me como quiser, me sinta como quiser, me olhe como quiser. Eu sou como quiser.
Nas mentes, nos corações, na emoção e na razão o que conta é a sua paixão. Onde está seu tesouro, aí está seu coração, onde está seu pensamento aí está a sua ação.
Ação começa com emoção. A emoção embala, motiva, dar o calor do sonho e da esperança. A razão faz chegar diante do ir ou não ir, falar ou calar, andar ou parar. A razão mostra dois caminhos: caminhar ou estagnar.
A cadeira balança impulsionada pela mão, pela emoção e pela razão, associado ao prazer do cuidado, que somado ao estado mostra à constelação.
As matas, os rios, o sol, as estrelas, o mar e o som, são sons, são as cores, são as dores, são a alma, são natureza na ação de ser o não ser, o não querer, mas o querer ser, o dizer o sim e o dizer o não da individuação.
Encontrar com a natureza, desejar a natureza. Ser a natureza é ser saúde, é ser contato, é ser o trato do fato no ato do tato.
“Caminhando e cantando e seguindo a canção”. Seguindo o fluxo da vida, o fluxo da história, usando a memória de seguir em direção da emoção e da razão para a ação.
Caminho, corro, chego onde quero chegar lembrando que a natureza tudo tem e posso utilizar.
Quem sou eu? Sou eu diante do espelho olhando o presente, sem sentir ausente, vendo o passado num futuro alado sempre em ação.

A emoção? Como não?
Ademildes Rodrigues 
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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Gerencie seu tempo

Estou com dor no corpo, irritado, não consigo cumprir com meus compromissos, estou sempre atrasado, o tempo está passando rápido demais…
Segundo Alex Zarthú, no livro Superando os desafios íntimos, psicografia de Robson Pinheiro,  Casa dos Espíritos Editora, "permanecer vítima das situações sociais é desequilibrar-se e alimentar outras mentes enfermas que se sintonizam com este tipo de situação".
Quando observamos as pessoas pelas ruas dá a impressão que estão todos com torcicolo.É raro encontrar alguém olhando para o lado. O comum é vê-los olhando para baixo, estão absortas, distraídas com futilidades, enquanto o tempo passa. A atenção no aparelho preso à mão impede o indivíduo de olhar para o lado mantendo-o de cabeça baixa. Ao perguntar por que não estudou ou porque não entregou o trabalho em tempo hábil, diz que o tempo está muito curto e não foi possível. Ora, como não teve tempo para o trabalho, mas teve para averiguar a vida do artista favorito ou o jogador de futebol mais famoso nas redes sociais? Além de toda a radiação absorvida, o excesso de tempo com o aparelho na mão, leva ao que acredito ser pior: o vício e a atração, por afinidade, de seres do plano físico ou extrafísico de mesmo padrão e comportamento. Com o tempo, este hábito aparentemente inocente, se transforma em vício, e pode se transformar numa patologia ainda mais séria.
As crises nervosas, as tensões, o estresse, são sinalizadores de que a forma como o tempo está sendo gerenciado precisa ser revista. Ao ressignificar este gerenciamento, o caminho será redirecionado e, por afinidade, as amizades serão renovadas e um novo ciclo de aprendizado se iniciará.
É preciso com urgência olhar para si e se descobrir enquanto pessoa e ainda arrisco um pouco mais: descobrir-se enquanto um ser do universo. Sendo um ser universal é bom fazer contato com ele começando pelas pessoas mais próximas. Resumo nas pessoas, mas poderia dizer para se aproximar das plantas, dos animais, das pedras…
Cada centímetro distanciado do colega ao lado é uma distância imensa distanciada da origem, por que todos estão entrelaçados, vindos de uma mesma referência de criação. Ao fazer o caminho de volta e buscar com vontade a fonte suprema, serão encontrados a saúde e o bem estar.
Levantar a cabeça e olhar à frente e ao lado é imperioso para encontrar a paz e o equilíbrio. Ao levantar a cabeça e olhar para frente e para o lado, a saúde e o reconhecimento de si serão encontrados.
Levantar a cabeça e olhar à frente e ao lado é dar outro sentido para a tensão nervosa e transformá-la em alívio para os ombros, liberando-os do peso das futilidades, é sair da situação de desespero e alcançar a tranquilidade redescobrindo que o dia tem 24 horas e que é possível trabalhar, descansar e ter prazer.

Ademildes Rodrigues 
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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Unidade na multiplicidade

Mandala é um símbolo que encerra conhecimento e poder. Representa os processos cíclicos de transformação no universo. Pode ajudá-lo a ver dentro e fora de si mesmo, representando a realidade em sua forma mais profunda.
Aciona forças desconhecidas que agem de acordo com as leis universais da criação e manutenção do mundo.
Sua forma gera energia espontânea, podendo ser contemplada, traçada, imaginada, estudada, adivinhada, representada, dançada...
Uma mandala indica o caminho da transformação e do desenvolvimento. É uma ferramenta universal para a resolução de problemas relativos ao ser e à ação.
Toda mandala é útil na pesquisa e descoberta de coisas e ideias novas e na compreensão das já conhecidas.
Pode ser aplicada tanto a assuntos da vida interior, como aos da vida exterior e material.
É instrumento de planejamento e execução, induzindo o exame e a definição de todas as etapas necessárias ao desenvolvimento harmonioso do Homem dentro de um processo de transformação.
Auxilia no autoconhecimento, na psicologia e nas relações interpessoais.
Representa a unidade na multiplicidade, a unidade cíclica ou recorrente, o tempo e a eternidade. Por isso, sempre sugere transformação.
Olhe-a como se fosse você mesmo, não num espelho, mas como outro ser o vê, ou como você veria o seu próximo.
Assim, descubra-se através das mandalas e seja feliz!



Sheila Teixeira
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terça-feira, 30 de junho de 2015

Os recursos estão na natureza


“Onde está o seu maior defeito, aí está a sua maior virtude!” Edward Bach


Com esta frase, o Dr. Bach enche de esperança a alma humana, que busca incansavelmente encontrar a felicidade. Nada há em nós que não seja passível de transformação. Nada há em nós que não possa sofrer a influência da vida de forma positiva e eficaz. Assim agem os florais, alterando a polaridade dos pensamentos, sentimentos e comportamentos. Ao ingerirmos a essência das flores, tudo aquilo que nos impede de encontrarmos a paz, a saúde e o equilíbrio sofre a ação vibratória e começamos o processo de reorganização.
É claro que nada, absolutamente nada pode ser feito sem a vontade consciente ou inconsciente do indivíduo. A natureza oferece os recursos, mas eles precisam encontrar ressonância em nós. A partir do encontro da vontade com a vibração correta, nenhuma outra força será capaz de impedir que o ser se liberte da dor e do sofrimento que o afligem.
Esse é o caminho do Sistema de florais. Alcançar a ressonância exata em nossa alma e harmonizar o nosso ser, em toda a sua totalidade.

Sheila Teixeira
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terça-feira, 23 de junho de 2015

Quem nunca teve MEDO atire a primeira pedra



Vivemos num mundo que está em guerra e a destruição é visível. Destruímos casas, ruas, florestas, rios, mares e pessoas. Isso mesmo: destruímos pessoas. O ser humano é o único animal que mata outro de sua espécie. Dentre as pessoas destruídas, estão os próprios indivíduos destruidores.
O medo assola o ser humano de tal forma que ele perde o controle de si e busca, a todo custo, se preservar. Porém se fecha, chegando ao extremo de enclausurar-se em suas emoções doentias e isso o leva a exterminar a própria vida através de sentimentos descontrolados e excessivos. Fica tão fechado em si que não é capaz de enxergar o outro como seu igual, mas como seu adversário, mas não um adversário para lutar e vencer o melhor preparado, mas um inimigo que precisa ser aniquilado. Quando chega a esta fase extrema de descontrole de sentimento e emoção o indivíduo já está bastante distanciado de si e a doença no corpo físico se torna inevitável.
O medo faz parte da vida – e deve fazer –, não fosse assim qualquer um se atiraria de um precipício ou atravessaria a rua sem olhar para os lados e isto o levaria à morte. No entanto, é o medo, o instinto de autopreservação que impede tal coisa. No entanto, quando este sentimento se torna uma patologia, impede qualquer tipo de raciocínio e a emoção passa a superar a razão.
Medo e coragem precisam andar juntos. Um equilibra o outro, são polaridades distintas. O medo é a polaridade yin – introspecção, reflexão, internalização. A coragem a polaridade yang – expansão, determinação, explosão. Coragem excessiva, em desarmonia leva o indivíduo a pular no precipício, medo excessivo faz do indivíduo um alvo fácil para a estagnação e falta atitude nos mínimos processos. Os dois em assentimento levam o indivíduo a refletir qual o melhor caminho a seguir e lhe dão ânimo para prosseguir.
Mas quem nunca sentiu medo atire a primeira pedra. Qualquer ser humano saudável sentiu medo em algum momento de sua vida. Medo de não passar de ano na escola, medo dos pais por ter feito algo já sabido que não estava de acordo, medo de dirigir, medo de assombração, enfim medo de alguma situação nova, de algum novo aprendizado. O que não deve acontecer é este medo se transformar em fobia.
O medo é uma sensação que provoca estado de alerta, já a fobia é uma patologia, é um estágio de medo em que o indivíduo se vê sem condição de raciocínio. Neste caso só um tratamento terapêutico para leva-lo em direção ao seu estado de equilíbrio e restabelecer a saúde. Contudo, este estado mórbido não aparece de imediato. A doença para materializar no corpo físico leva, no mínimo, um ano após o adoecimento dos corpos energéticos.
Posso afirmar com segurança, que a atenção aos sinais das emoções e do corpo físico, dá elementos substanciais para que o indivíduo permaneça saudável, conseguindo interceptar a desarmonia antes que ela se manifeste como doença no corpo físico.
Ademildes Rodrigues 
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terça-feira, 16 de junho de 2015

Obedeça a seu ritmo




Tudo no universo obedece a um ritmo, nada foge a este princípio. Quando extrapolamos e tentamos impor um ritmo diferente do que foi preestabelecido, que foi programado pela Consciência Suprema a que chamo Deus, entramos num estado de estresse e como diz o ditado “trocamos os pés pelas mãos”.
O ser humano precisa entender que ele é criatura e não criador, alguém que pode fazer a diferença, mas em desobediência ao ritmo da vida e ao seu pessoalmente, fará muito pouco. É necessário buscar o silêncio, interiorizar-se e reconhecer suas limitações, mas também e tão importante quanto, valorizar suas potencialidades e suas conquistas. Às vezes é preciso derrubar todas as barreiras, derrubar todas as crenças destruidoras e começar do zero, porém ao iniciar, já feita esta busca da essência, ouvindo a voz interior, recomeçar na nota certa, na melodia mais adequada e no ritmo estipulado, sem pressa e de forma contínua.


A todo o momento somos convidados a fazer esta reflexão e tomar atitudes que farão diferença em nossa vida, nos fazendo pessoas melhores e fazendo outras pessoas melhores é o que nos faz amadurecer, pois, a cada experiência vivida, adquirimos algo novo que levaremos por nossa eternidade. Este algo novo pode ser repassado e com isso outras pessoas se beneficiarão com aquela situação já vivenciada podendo então ser para o outro, uma fonte inspiradora para que estes não cometam o mesmo engano e possam fazer diferente, partindo de um ponto vivido e bem experimentado.
Somos como um iceberg. Utilizo esta analogia sem nenhum medo de errar, pois mostramos apenas uma parte ínfima do que realmente somos, nossa maior parte está sob ás águas, as águas das várias máscaras que utilizamos para viver, as máscaras que utilizamos para nos expressar em cada situação necessária em nossas experiências. Porém cada máscara conta uma história e estas histórias vão se transformando em rios, em mares muitas vezes de mentiras, insucessos, decepções, orgulho e situações mal resolvidas. E quando tomamos a coragem de olhar para baixo e curvar diante de algo aparentemente intransponível é que nos deparamos com este arsenal de infelicidade.
Utilizamos a brincadeira de esconde-esconde com estas tantas personalidades que criamos e nos perdemos dentro ou por detrás delas. E é quando Deus pergunta: Adão onde estás? Gn 3:9. Este é o momento de olhar para si e se perguntar: onde estou? O que estou fazendo e para onde irei se continuar assim? Este é um momento ímpar, pois é neste ponto que cada indivíduo volta para si e recomeça sua caminhada, compondo a canção que lhe fará sorrir, que lhe fará amar e transformar-se em alguém rico em experiências e cheio de conquistas verdadeiras, podendo levar para outros o que aprendeu e está sedimentado em sua alma por toda a eternidade.
 
 Portanto, é de fundamental importância ter momentos de introspecção para ouvir-se e compreender qual o seu papel diante da vida, da sua vida e a partir daí tomar a iniciativa de transformação.

 
Ademildes Rodrigues 
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terça-feira, 12 de maio de 2015

Dignidade no silêncio



“O homem não foi feito para ser infeliz ou para adoecer. Todos têm o dever de procurar a alegria, a felicidade e a paz. Sofrimento e dor não trazem compensação e não resgatam dívidas.”. Alex Zarthú.
Fuga: comportamento comum entre os seres humanos. Pode não ser muito bonito se olhar no espelho inteiramente nu em nossa estrutura intima. Por isso tantas “roupas” tantas máscaras para esconder a realidade, se envolvendo qual capa em desculpismos sem tamanho. Escondemo-nos para não encararmos o verdadeiro eu, fugimos de nós mesmos.
Escondemo-nos por detrás da raiva, da desilusão. Escondemo-nos por detrás do eu bonzinho que diz sim para tudo e todos. Escondemo-nos por detrás da fala mansa, enfim cada um descobre o melhor esconderijo e se esconde tanto e por tanto tempo, que muitas vezes encontra dificuldades para se reencontrar. O medo de ser feliz é maior que a coragem de viver em plenitude. Esforçamo-nos como um atleta se esforça para conseguir uma medalha de ouro, porém para aproximar cada vez mais da infelicidade, dos vícios e da deterioração da personalidade. Por vezes nos escondemos por detrás da busca pelo poder passando por cima das pessoas próximas, boicotando seu trabalho para aparecer mais.
Situações íntimas mal resolvidas são canais para a instalação da ansiedade, da fobia, da depressão. São caminhos que levam o indivíduo ao precipício interior.
É preciso calar, aquietar-se e ouvir a voz interior, aquela que não falha jamais. Calando é possível ouvir o chamado interno de volta à personalidade. Calando é possível encontrar-se consigo, que é pura felicidade e energia radiante chamada amor.
Tenha coragem de dizer: “tenho dificuldade neste ou naquele assunto”, tenha coragem de dizer: “agora não posso ou mesmo agora não quero”, tenha coragem de definir estratégias compatíveis com a sua realidade e tempo, tenha coragem de trabalhar e mostrar seu talento sem precisar fazer do outro seu trampolim para “subir na vida.” Tenha coragem de derrubar as barreiras colocadas por você mesmo na sua intimidade mais profunda e que lhe trazem tanta amargura e prisão de sentidos. Silencie! É no silêncio que encontraremos a dignidade de viver em paz e harmonia.

Ademildes Rodrigues 
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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Saúde em cores



“Cheguei à conclusão que estava com saúde quando coloquei a primavera em meu guarda-roupa”.


Fiquei pensativa ao ouvir esta frase e me lembrei de tantas orientações que recebemos, tantos estímulos para utilizar mais cores e sons em nossa vida. É bem frequente esta orientação de dar cor à vida, usar roupas coloridas, usar um batom que não seja apenas o de cor de boca. Os nutricionistas dizem que para saber se a pessoa está com a alimentação boa, bastar olhar quantas cores tem sua refeição.
Esta frase “cheguei à conclusão que estava com saúde quando coloquei a primavera em meu guarda-roupa”, foi dita em consultório terapêutico e eu fiquei a pensar na sensação de dever cumprido do terapeuta ao ouvir isto de um consulente e ainda de forma tão poética. Provavelmente este consulente chegou para o tratamento deprimido, apagado, talvez descrente da vida ou com a vida e, tempos depois, consegue levar este indivíduo a repensar e florir sua existência simbolizada pelas cores de suas roupas.
A função do terapeuta é levar o indivíduo que o procura a reencontrar-se, dar a ele elementos para reflexão e ação. Porem, a ação depende exclusivamente do consulente, não há o que fazer se ele não fizer sua parte.
Sempre pergunto para meus consulentes: em que posso te ajudar? E é muito comum não ouvir uma resposta imediata. Alguns por não saberem mesmo, pois sabem do mal que os aflige mas ainda não pensaram a respeito e a grande maioria quer resposta pronta, quer que o terapeuta, o médico, seja quem for lhe apresente uma poção mágica para que todos os seus problemas se resolvam em uma fração de segundos.
Colocar a primavera em seu guarda-roupa é mudar a forma de olhar o mundo, de ver a vida, transformar e ser transformado, tocar e ser tocado, ter brilho nos olhos, cor nos lábios e um sorriso pronto para ser oferecido.
Colocar a primavera em seu guarda-roupa é colorir o mundo que o cerca com as cores mais belas e mais alegres, é dizer como é bom viver e como é bom ser exemplo do que diz.
Colocar a primavera em seu guarda-roupa é, portanto, ter saúde. Saúde energética, saúde emocional, saúde espiritual, financeira. É enfim ter saúde em cores.

Ademildes Rodrigues 
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