“Aquele que olha para fora
dorme, enquanto quem olha para dentro, desperta”. Karl Jung
O silêncio é a meta de quem
procura a si mesmo. Através do relaxamento, a mente se aquieta, os batimentos
cardíacos diminuem, a atividade cerebral silencia e a alma se liberta.
Relaxar não é dormir. Relaxar é alcançar a
abstração dos sentidos para que a mente conecte-se a níveis mais profundos.
Durante o relaxamento, o
sistema nervoso se reorganiza, voltando ao estado original de paz e
tranquilidade para o qual fomos criados. A serenidade nos aproxima de Deus.
Deus nos fala através do silêncio!
O fluxo energético flui
livremente enquanto as células são nutridas através da respiração lenta e
profunda, consequente de um estado de relaxamento pleno. Esse estado, porém, só
pode ser conquistado com exercícios constantes. O cérebro necessita de tempo e
repetições para alterar seu padrão de funcionamento. À medida que o ser se
habitua a pratica do relaxamento, naturalmente permanecerá nesse estado ou mais
próximo dele na vida cotidiana.
A prática do relaxamento
promove o fortalecimento do sistema imunológico, lucidez mental, aumento da
memória e rejuvenescimento.
Quando o corpo está tenso,
gastamos desnecessariamente muita energia. A atenção voltada para este estado
nos faz aprender a relaxar os músculos e sistemas que não estão sendo
utilizados naquele instante e isso aumenta nossa cota de vitalidade.
A respiração consciente,
lenta e profunda é a porta para o relaxamento. Respire e observe seu corpo
durante as atividades diárias, enviando um comando amoroso às partes
tencionadas. Repita frases positivas para si mesmo. Faça isso no carro, no
trabalho, andando, comendo, em qualquer circunstância sempre é possível relaxar
e permanecer confortável, feliz e saudável.
Para um relaxamento
completo, deite-se numa posição confortável, com o rosto voltado para cima,
braços e pernas separados. Cuide para que não haja barulhos abruptos durante o
relaxamento, como telefones ou campainhas. Separe os braços e as pernas. Se
desejar, coloque uma almofada em baixo dos joelhos para não forçar a coluna.
Mantenha-se aquecido.
Leve sua consciência para os
pés e suba mentalmente, observando parte por parte do seu corpo. Observe a temperatura,
as sensações, lembre-se das formas e envie comandos de amor e refazimento a
cada parte. Suba até a cabeça. Ou ainda, permaneça apenas prestando atenção no
ritmo respiratório.
As técnicas são muitas. O
mais importante é que você fique em si mesmo. Como um desbravador, um
observador. Como um cartógrafo que deseja mapear um reino desconhecido e
precisa prestar atenção aos mínimos detalhes. Sem julgamento, sem medo, sem
culpa.
Você imerso em si mesmo, num
estado de êxtase profundo, no mais absoluto silêncio da alma.
Sheila Teixeira |
www.essencialsaude.com.br