Como mostram todas as pesquisas, a
origem do diagnóstico e tratamento pelo microssistema da orelha teve origem na
China.
Nos antigos textos do Huang Ti Nei
Jing (O Livro do Imperador Amarelo), se observava a estreita relação do
pavilhão auricular com o resto do corpo.
Em escavações na província de Hu Nam,
antropólogos chineses encontraram, em1973, um livro antigo de período Han,
talvez o mais antigo sobre o assunto, onde se declara que:
“OS MEMBROS, OS OLHOS, A FACE E
A GARGANTA, TODOS SE REÚNEM ATRAVÉS DOS CANAIS E VASOS NA ORELHA”.
Depois da fundação da Nova China, o sistema médico neste país ganhou um
amplo e rápido desenvolvimento.
Em Dezembro de 1958, Ye Xiao Wu
publica na revista de Medicina Tradicional de Shangai os estudos realizados
pelo médico francês PAUL NORGIER, sobre a relação de certas zonas do pavilhão
auricular com os órgãos internos. Foi NORGIER o primeiro a representar na
orelha um corpo na posição fetal.
Descritivamente, admite-se que a orelha simule um feto invertido dentro do útero
Este mapa serviu de grande impulso aos médicos chineses para começar um
profundo estudo da auriculoterapia, tanto dentro como fora da china, tomando
como base a experiência capturada nos textos antigos, assentando assim as bases
da auriculoterapia atual.
A descrição das patologias tratadas
com auriculoterapia também obteve um amplo desenvolvimento chegando a
validar-se o tratamento em torno de 150 patologias distribuídas em enfermidades
de medicina interna, cirurgia, ginecologia, pediatria, otorrinolaringologista,
ortopedia etc.
Os estudos passaram a ser realizados
dentro das faculdades por médicos da Medicina Tradicional Chinesa e ocidental,
aprofundando assim, cada vez mais neste método de tratamento simples e eficaz.
Portanto podemos resumir que com a ajuda de Norgier, os Chineses
retomaram uma sabedoria milenar e trouxeram até nós a oportunidade de aprender
a auriculoterapia, já bem mais elaborada e comprovada cientificamente.
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