quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Valores para a excelência






Quando se pensa em vida profissional, logo a mente se reporta ao mercado de trabalho, oportunidades de emprego e remuneração adequada. Encontramos hoje muitas escolas, universidades, faculdades e instituições educacionais dispostas a promover a capacitação técnica nas mais variadas áreas do saber.
Encontramos também um número cada vez maior de pessoas dominando essas técnicas. Mas ter domínio das técnicas não pressupõe excelência para aplicá-las. A excelência exige um quê de aprofundamento, algo que vai para muito além daquilo que se aprendeu.
A excelência passa pela possibilidade de transformar a técnica em arte, em fazer aquele “algo a mais” que ninguém pensa em fazer, em ter um olhar maior da realidade e superar as expectativas de quem confia em você.
Sem empatia não há excelência! A impecabilidade no trato, no toque, no resultado, permeia a atenção generosa para ouvir, o cuidado de educar os sentidos e perceber nas entrelinhas o de que realmente o outro necessita quando se dirige a você.
Aí é que a gente se lembra de nossas raízes. Aqueles conselhos das avós, as broncas das mães, os puxões de orelha de professores, tias, vizinhas. E então passamos a dar valor aos valores da alma.  Porque sem isso, seja em que segmento profissional for, todo conhecimento vira apenas técnica e se perde no mercado de trabalho onde somos apenas mais um número da estatística.
A impecabilidade, tão falada por Dom Juan a Castañeda, uma das bases do xamanismo da América Central, é a arte da excelência. É fazer tudo da melhor forma possível, empregando toda a sua atenção, vontade e presença.
Alie seus títulos e conhecimentos com os valores intrínsecos da ética cósmica, da educação de base, dos atributos que você, se já não construiu, sabe que precisa fazê-lo. E assim, não haverá barreiras políticas, sociais e econômicas capazes de separá-lo do lugar de sucesso a você reservado pelo universo.
Paz e harmonia,
Sheila Teixeira

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