segunda-feira, 29 de abril de 2013

Da Auriculoterapia à Calatonia Auricular


Chamamos de Auriculoterapia à técnica de análise e tratamento reflexológico por meio de estímulos no pavilhão auricular.
Sua origem data de milênios, tendo sido encontradas pinturas egípcias descrevendo o seu uso; Hipócrates, considerado o pai da medicina ocidental, detalhou seu uso para analgesia em nevralgias odontológicas, faciais e ciáticas.
Caída em esquecimento até os meados de 1951 quando o francês Paul F. M. Nogier iniciou suas pesquisas, dando tamanho grau de desenvolvimento à técnica, que passou a ser considerado o "pai da Auriculoterapia".
Acupunturista e quiropraxista, ele notou que diversas pessoas que sofriam de dor ciática tiveram seus sofrimentos cessados com cauterizações na orelha feitas pela leiga madame Barrin. Esses resultados empolgaram Norgier, passando a observar que na orelha há regiões doloridas espontaneamente ou sensíveis ao toque, sempre que no corpo também houver dor. Verificando a ocorrência dessas regiões, culminou por observar que elas pareciam desenhar uma forma fetal invertida no pavilhão auricular.
Com o correr das pesquisas foi-se mapeando a que zona corporal correspondia cada porção da orelha, tendo sido publicadas na década de 50, as suas conclusões iniciais e seus tratamentos por estímulos de agulhas na aurícula, com grande repercussão entre os acupunturistas pois estes já estavam acostumados a esse tipo de instrumento. Tal sucesso chegou até a China, que rapidamente levantou um mapeamento auricular, inundando a Europa com suas orelhas de plástico e pôsteres de aurículoacupuntura.  
Tudo isso contribuiu para que se confundisse a Acupuntura com essa nova técnica, mas as diferenças são gritantes: enquanto para a primeira, os pontos existem o tempo todo, quer sirvam para tratamento ou não, na orelha eles não existem, a princípio, só vindo a surgir em correspondência a um desequilíbrio no corpo, facilitando ao máximo a anamnese, tornando praticamente impossível de se errar. Outro fator de distinção e provavelmente a maior descoberta de Paul Norgier é a técnica de avaliação pelo pulso, específica para a Auriculoterapia.
 Enquanto na pulsologia chinesa tomam-se ambos os pulsos simultaneamente e por meio de extrema sensibilidade, distinguem-se informações sobre a condição energética de cada órgão-meridiano, na técnica de Norgier basta tomar-se um dos pulsos e com uma ponta de metal ou de aparelhagem eletrônica passeia-se por todas as regiões reflexas auriculares e onde houver desequilíbrio, haverá uma alteração no pulso, que inicialmente chamou-se R.A.C. (reflexo aurículo cardíaco) e hoje em dia se conhece como R.A.N. (reflexo arterial de Norgier) ou V.A.S. (sinal autônomo vascular).
Os brasileiros desenvolveram uma abordagem somatopsíquica do tratamento auricular, a que denomino Calatonia Auricular, bem como o teste de fitoterápicos pela orelha e,ainda, o uso das freqüências de ressonância para a estética, além de desenvolver a Ressonância Biofotônica ou Biorressonância, onde os estímulos são dados por meio de luzes comuns (não laser) e ritmos, trabalhos estes, nacionais e pioneiros.

Shen Men (a porta divina) ponto mestre da acupuntura auricular, que diminui o ritmo cardíaco e elimina a ansiedade.
·         Equilíbrio entre corpo, mente e espírito. Predispõe o córtex cerebral para receber os outros estímulos.
·         ativa as glândulas localizadas no cérebro, produzindo encefalina, endorfina e outros hormônios;
·         atua como analgésico em dores agudas, cefaleias, cólicas, labirintite;
·         trata hipertensão, irritabilidade, ansiedade, alergias, asma, atuando também em todos os sistemas (digestivos, circulatório, nervoso, etc).


Nenhum comentário:

Postar um comentário