terça-feira, 23 de junho de 2015

Quem nunca teve MEDO atire a primeira pedra



Vivemos num mundo que está em guerra e a destruição é visível. Destruímos casas, ruas, florestas, rios, mares e pessoas. Isso mesmo: destruímos pessoas. O ser humano é o único animal que mata outro de sua espécie. Dentre as pessoas destruídas, estão os próprios indivíduos destruidores.
O medo assola o ser humano de tal forma que ele perde o controle de si e busca, a todo custo, se preservar. Porém se fecha, chegando ao extremo de enclausurar-se em suas emoções doentias e isso o leva a exterminar a própria vida através de sentimentos descontrolados e excessivos. Fica tão fechado em si que não é capaz de enxergar o outro como seu igual, mas como seu adversário, mas não um adversário para lutar e vencer o melhor preparado, mas um inimigo que precisa ser aniquilado. Quando chega a esta fase extrema de descontrole de sentimento e emoção o indivíduo já está bastante distanciado de si e a doença no corpo físico se torna inevitável.
O medo faz parte da vida – e deve fazer –, não fosse assim qualquer um se atiraria de um precipício ou atravessaria a rua sem olhar para os lados e isto o levaria à morte. No entanto, é o medo, o instinto de autopreservação que impede tal coisa. No entanto, quando este sentimento se torna uma patologia, impede qualquer tipo de raciocínio e a emoção passa a superar a razão.
Medo e coragem precisam andar juntos. Um equilibra o outro, são polaridades distintas. O medo é a polaridade yin – introspecção, reflexão, internalização. A coragem a polaridade yang – expansão, determinação, explosão. Coragem excessiva, em desarmonia leva o indivíduo a pular no precipício, medo excessivo faz do indivíduo um alvo fácil para a estagnação e falta atitude nos mínimos processos. Os dois em assentimento levam o indivíduo a refletir qual o melhor caminho a seguir e lhe dão ânimo para prosseguir.
Mas quem nunca sentiu medo atire a primeira pedra. Qualquer ser humano saudável sentiu medo em algum momento de sua vida. Medo de não passar de ano na escola, medo dos pais por ter feito algo já sabido que não estava de acordo, medo de dirigir, medo de assombração, enfim medo de alguma situação nova, de algum novo aprendizado. O que não deve acontecer é este medo se transformar em fobia.
O medo é uma sensação que provoca estado de alerta, já a fobia é uma patologia, é um estágio de medo em que o indivíduo se vê sem condição de raciocínio. Neste caso só um tratamento terapêutico para leva-lo em direção ao seu estado de equilíbrio e restabelecer a saúde. Contudo, este estado mórbido não aparece de imediato. A doença para materializar no corpo físico leva, no mínimo, um ano após o adoecimento dos corpos energéticos.
Posso afirmar com segurança, que a atenção aos sinais das emoções e do corpo físico, dá elementos substanciais para que o indivíduo permaneça saudável, conseguindo interceptar a desarmonia antes que ela se manifeste como doença no corpo físico.
Ademildes Rodrigues 
www.essencialsaude.com.br


Nenhum comentário:

Postar um comentário